quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fusca Cridê

Amigos colecionadores, essa matéria foi feita pelo jornalista Marcelo Monegato do blog Antigomovel no começo do mês de dezembro. E conta a história do Beto Cridê um fuscamaníaco que transformou o hobby em profissão.




segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Marcelo Monegato

Conheça um 'fuscamaníaco' que transformou o hobby em profissão...




Vocês conhecem o Beto Cridê? Bom, quem é apaixonado pelos carros antigos e por miniaturas fantásticas já ouviu falar muito dele. E não somente dele, mas também de seu Fusca. Conheça um pouco da história destes dois personagens do antigomobilismo de São Paulo.Ah! Aproveito para divulgar aqui algumas das miniaturas que o Beto Cridê faz. Afinal, o Natal está ai...

'Ô, Cridê! Fala pra mãe...'

Marcelo Monegato Do Diário do Grande ABC

A verdade é que o Fusca é um conquistador nato. Está no sangue, ou melhor, no óleo que corre pelas suas juntas. Quem é fisgado pelo seu charme, dificilmente o abandona. No Brasil, vários foram os que não resitiram aos seus galanteios, assim como muitos ainda não resistirão. E um desses apaixonados pelo Volkswagen mais famoso de todos os tempos é o publicitário Roberto Giglio de Stefano, ou apenas Beto Cridê. Devoto dos Fuscas desde os 5 anos, quando passeava com o tio no "chiqueirinho de um modelo 1962", ele vive de carrinhos do carrinho ­ calma, a gente explica. Cridê é atualmente um dos nomes mais respeitados no que se refere a miniaturas de Fuscas. Ele faz de tudo com os Volks ­ tudo mesmo!

Dos clássicos aos customizados. Dos modelos do início da década de 1950 aos mais atuais de 1990. Mas Cridê ­ apelido que ele escolheu para homenagear seu pai, Renato de Stefano, cenógrafo da Família Trapo, programa da Rede Record, em que Ronald Golias imortalizou o bordão: "Ô,Cride (sem acento)! Fala pra mãe..." ­ tem uma relação muito forte com o Volks. Para ele, os Fuscas têm alma. "As vezes você vai conversando com ele (Fusca), pedindo para que não quebre, não quebre, e ele não quebra. Ou melhor, quebra só na porta de casa", sorri Cridê. "Então você começa a acreditar que o Fusca te escuta. Que é o único carro que tem alma. É meio loucura", completa. Ele hoje tem dois Fuscas, um 1963 placa preta, apelidado de Tijolinho pela sua cor, e outro muito especial 1969, chamado de Fusca Cridê, modificado para ser idêntico a um 1961.

"Meu pai morreu em 1967, quando eu tinha 2 anos. Ele deixou um dinheiro que, na época, era uma espécie de poupança ­ você podia sacar só aos 21 anos. Mas me emancipei com 20, tirei o dinheiro e comprei o carro em homenagem a meu pai. Como se ele tivesse me dado", relembra. Neste meio tempo, os dois Cridê ­ Beto e o Fusca ­ tiveram um baita companheiro: O Lobão. "Sabe aquele tipo de cachorro que só falta falar? Ele adotou o Cridê como carro dele mesmo. Tinham outros carros na minha casa que ele não dava a mínima. Mas era eu ligar o Cridê que ele já vinha correndo e pulava no banco de trás, louco para passear." Beto Cridê, mais um louco por Fuscas. Ainda bem!

Link da matéria: http://antigomovel.blogspot.com/2010/12/conheca-um-fuscamaniaco-que-transformou.html

Endereço do blog: http://antigomovel.blogspot.com/

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