segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Marcelo Monegato
Conheça um 'fuscamaníaco' que transformou o hobby em profissão...
'Ô, Cridê! Fala pra mãe...'
Marcelo Monegato Do Diário do Grande ABC
A verdade é que o Fusca é um conquistador nato. Está no sangue, ou melhor, no óleo que corre pelas suas juntas. Quem é fisgado pelo seu charme, dificilmente o abandona. No Brasil, vários foram os que não resitiram aos seus galanteios, assim como muitos ainda não resistirão. E um desses apaixonados pelo Volkswagen mais famoso de todos os tempos é o publicitário Roberto Giglio de Stefano, ou apenas Beto Cridê. Devoto dos Fuscas desde os 5 anos, quando passeava com o tio no "chiqueirinho de um modelo 1962", ele vive de carrinhos do carrinho calma, a gente explica. Cridê é atualmente um dos nomes mais respeitados no que se refere a miniaturas de Fuscas. Ele faz de tudo com os Volks tudo mesmo!
Dos clássicos aos customizados. Dos modelos do início da década de 1950 aos mais atuais de 1990. Mas Cridê apelido que ele escolheu para homenagear seu pai, Renato de Stefano, cenógrafo da Família Trapo, programa da Rede Record, em que Ronald Golias imortalizou o bordão: "Ô,Cride (sem acento)! Fala pra mãe..." tem uma relação muito forte com o Volks. Para ele, os Fuscas têm alma. "As vezes você vai conversando com ele (Fusca), pedindo para que não quebre, não quebre, e ele não quebra. Ou melhor, quebra só na porta de casa", sorri Cridê. "Então você começa a acreditar que o Fusca te escuta. Que é o único carro que tem alma. É meio loucura", completa. Ele hoje tem dois Fuscas, um 1963 placa preta, apelidado de Tijolinho pela sua cor, e outro muito especial 1969, chamado de Fusca Cridê, modificado para ser idêntico a um 1961.
"Meu pai morreu em 1967, quando eu tinha 2 anos. Ele deixou um dinheiro que, na época, era uma espécie de poupança você podia sacar só aos 21 anos. Mas me emancipei com 20, tirei o dinheiro e comprei o carro em homenagem a meu pai. Como se ele tivesse me dado", relembra. Neste meio tempo, os dois Cridê Beto e o Fusca tiveram um baita companheiro: O Lobão. "Sabe aquele tipo de cachorro que só falta falar? Ele adotou o Cridê como carro dele mesmo. Tinham outros carros na minha casa que ele não dava a mínima. Mas era eu ligar o Cridê que ele já vinha correndo e pulava no banco de trás, louco para passear." Beto Cridê, mais um louco por Fuscas. Ainda bem!
Link da matéria: http://antigomovel.blogspot.com/2010/12/conheca-um-fuscamaniaco-que-transformou.html
Endereço do blog: http://antigomovel.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário